quinta-feira, 11 de julho de 2013

Fichamento 2



Fichamento 2
ALMEIDA,Maria.E.B.Gestão de tecnologias na escola.Série”tecnologia e Educação: Novos tempos,outros rumos”. Programa Salto para o Futuro, setembro.2002.
1) Resumo
A autora descreve a trajetória das Tecnologias de Informação e Comunicação no espaço escolar, os percalços para sua implantação e implementação, bem como seu valor no rompimento de barreiras de acesso ao saber. Destaca a importância da criação de “comunidades colaborativas” visando à formação integral do ser e com relevante destaque nas intervenções administrativas e pedagógicas.
2) Citações principais do texto
 “As tecnologias de informação e comunicação foram inicialmente introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas [...]. Posteriormente, as TIC começaram a adentrar no ensino e na aprendizagem sem uma real integração às atividades de sala de aula, mas como atividades adicionais...”(p.1).
“ Tais atividades levaram à compreensão de que o uso das tecnologias de informação e comunicação - TIC na escola, principalmente com o acesso à Internet (2), contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando-os com outros espaços produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças substanciais em seu interior...”(p.1).
“Não se pode esperar que as TIC funcionem como catalisadores dessa mudança, uma vez que não basta o rápido acesso a informações atualizadas continuamente, nem a simples adoção de novos métodos e estratégias de ensino ou de gestão....”(p.2).
“Há que se empregar nas ações de hoje todos os recursos disponíveis, inclusive as TIC, tendo em vista a criação de comunidades colaborativas, que propiciem a criação de suas próprias redes de conhecimentos, cuja trama ajuda a construir uma sociedade solidária e mais humanitária...”(p.2).
“Várias atividades de formação de educadores para o uso pedagógico das TIC têm se desenvolvido na modalidade de formação em serviço contextualizada na realidade da escola e na prática pedagógica do professor, o que constitui um avanço. Mesmo assim, outras dificuldades se fazem presentes, as quais se relacionam tanto com a ausência de condições físicas, materiais e técnicas adequadas, quanto com a postura dos dirigentes escolares, pouco familiarizados com a questão tecnológica...” (p.3-4).
“... a incorporação das TIC na escola e na prática pedagógica não mais se limita à formação dos professores, mas se volta também para a preparação de dirigentes escolares e seus colaboradores, propiciando-lhes o domínio das TIC para que possam auxiliar na gestão escolar e, simultaneamente, provocar a tomada de consciência sobre as contribuições dessa tecnologia ao processo de ensino e aprendizagem...” (p.5).
“... ambientes virtuais, denominados também de redes colaborativas de aprendizagem, permitem aos participantes trocar informações e respectivas experiências, estimular a discussão de problemáticas e temas de interesses comuns, incentivar o desenvolvimento de atividades colaborativas para compreender seus problemas e encontrar alternativas para enfrentá-los e sobrepujá-los...” (p.6).
3) Comentários
O histórico das TIC apresentado pela autora parece pertencer a um passado longínquo, só que na prática dentro das escolas Classes do DF continua como projetos soltos, desvinculados dos acontecimentos diários. Não há investimento, e nem comprometimento das gestões na aplicação de recursos no que se refere às TIC. Ficar alheio às mudanças tecnológicas faz da escola um ambiente retrógrado e pouco atrativo.
O gestor como responsável pela integração da comunidade escolar precisa compreender as TIC como um instrumento de gerenciamento e como ferramenta capaz de alavancar a educação, o despertar desta consciência é um elemento da formação especifica.
4) Questionamento
Sabendo da importância do envolvimento dos gestores com as questões tecnológicas, por que não exige como pré-requisito  a  formação na área?


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Fichamento



FICHAMENTO
VIEIRA,A.T.Funções e papéis da tecnologia. São Paulo, PUC-SP, 2004. Disponível em: moodle.mec.gov.br/UnB/mod/data/vieir.php? id=1135.
Resumo:
O autor aborda os benefícios que a tecnologia oferece no âmbito educacional globalizado, e enfatiza a necessidade do domínio das tecnologias por parte de todos os envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
Conceitua, exemplifica e traça as diferenças entre dado, informação e conhecimento, demonstrando de forma linear a importância do entrelaçamento dos campos citados.

2) Citações principais do texto:
“Sabemos dos vários benefícios que a tecnologia pode gerar no trabalho pedagógico com o aluno, seja em atividades de programação de rotinas e processos; como de organização, registro, acesso, manipulação e apresentação de informações com aplicativos;...” ( p. 1)
“...  esse trabalho só se concretiza quando o professor domina os conceitos e as práticas relacionadas com a tecnologia, transpondo-os para o seu trabalho pedagógico e aplicando-os no cotidiano da sala de aula.”(p.1)
“Mas o grande problema em foco da gestão escolar é saber como a tecnologia pode ser um grande aliado da equipe de direção e coordenação da escola. Porém, antes de tentarmos equacionar esse problema, precisamos fazer algumas reflexões sobre a natureza dessa questão.”(p.1)
“Conhecimento não é dado nem informação, embora ambos estejam relacionados. A confusão entre dado, informação e conhecimento gera enormes gastos de tempo e dinheiro em projetos que nem sempre são adequados para uma certa instituição. O sucesso ou o fracasso organizacional depende, muitas vezes, em saber de quais deles precisamos, com quais contamos e o que podemos fazer com cada um. Por isso, embora possa parecer que essas diferenças sejam claras vamos analisar as distinções entre elas” (p.1)
“Os dados são conjuntos de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos...” (p.1)
“Já a informação, na forma de documento ou de uma comunicação audível ou visível, é uma mensagem [...]. No entanto, para ser considerada informação a mensagem precisa ser aceita pelo receptor, pois se ele a julgar desprovida de sentido, ela não será considerada. Para que dados transformem-se em informações, é preciso que se acrescente significado.” (p.2)
 “O conhecimento tem caráter humano e é mais amplo, mais profundo e bem mais rico do que os dados e as informações...” (p.3) 
 “Enfim, conhecimentos derivam de informações, da mesma maneira que informações, derivam de dados. A capacidade de transformar informação em conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da mente humana, isto é, tal capacidade é exclusivamente humana...” (p.4)
“Assim, para serem gerados novos conhecimentos faz-se necessário realizar ações sobre as informações disponíveis em um dado momento e contexto [...] Embora obtenhamos dados a partir de registros e informações, de mensagens, os conhecimentos têm origem em indivíduos.” (p.4).
“A criação de ambientes informatizados na organização para apoio à gestão do conhecimento deverá considerar os processos pelos quais são feitas as trocas de informação e a cultura de colaboração existente. Organizações internamente muito competitivas ou que apresentem um elevado grau de isolamento entre os funcionários, terão mais dificuldade de criar um ambiente de troca. A prática de trabalho dos professores, geralmente isolada nas salas de aula, dificulta sobremaneira a criação de uma cultura de colaboração. Por isso, há necessidade do gestor planejar a existência de momentos de troca de experiências entre professores e funcionários. A implementação de um sistema de organização e disseminação de informações na escola torna-se bem mais fácil quando a cooperação já faz parte da cultura escolar...” (p.6)
“... Quando um sistema é implementado em culturas organizacionais previamente estabelecidas, a forma pela qual as informações são organizadas e produzidas interage com a cultura já existente, criando situações que resultam em sintonia e reforço ou em dissonância e oposição. Tudo isso aponta para a necessidade de clareza e coesão da equipe sobre os objetivos pretendidos pela organização.” (p.8)
3) Comentários:
É notória a importância das tecnologias dentro do ambiente escolar. A alfabetização digital não pode ser mais ignorada, entretanto é necessário o mapeamento da instituição para que as implantações tecnológicas atenda a demanda de sua comunidade. O MEC na tentativa de informatizar as escolas instalou  laboratórios, entretanto na sua implantação não houve  participação e preparo metodológico, fator relevante conforme o texto apresentado. Atualmente criou-se como estratégia constituir  um único profissional com maior habilidade técnica a fim de manter o laboratório em funcionamento precário, pois quando  uma simples pane se estabelece na sua ausência,  o serviço é interrompido. Evidenciando a fragilidade do projeto.
Vale ressaltar que a maioria das escolas ainda está coletando dados e transformando em informação, desvinculada do conhecimento.
4) Questionamento:
1. Evidente é a importância das tecnologias dentro das escolas, desta forma por que a educação caminha tão lentamente e descontextualizada do mundo?